🥕 Como proteger a tua saúde de forma fácil e prática
Neste artigo falamos sobre as diferenças entre seguros de saúde, planos de saúde e subsistemas de saúde. Quais as diferenças e vantagens/desvantagens de cada um?
Já olhaste para a tua saúde? Estás indeciso sobre fazer um seguro de saúde ou um plano de saúde? Este artigo dá-te uma ajuda a perceber qual a melhor opção para ti.
O acesso a cuidados primários de saúde é um direito fundamental de qualquer cidadão numa sociedade moderna. Na Constituição Portuguesa está consagrada a existência de um serviço público de saúde, até.
Ainda assim, os serviços de saúde estão sobrecarregados de procura e com poucos recursos para atender toda a população onde se encontram de forma atempada. Nos últimos anos, muitos cidadãos procuram obter soluções para que, em momentos de aflição, possam ter alternativas.
Sabias que existem mais de 3,5 milhões de Portuguese com seguro de saúde?
Está na altura de pensar sobre planos e seguros de saúde? E já agora: o que é um subsistema de saúde? Vamos descobrir neste artigo!
Mas espera, antes de entrarmos a fundo nos detalhes deste tema, queremos falar-te de um parceiro especialista nestes temas: o Doutor Finanças.
Para nós, o Doutor Finanças é a instituição que melhor conjuga o seu papel na literacia financeira em Portugal com a sua atividade comercial. Não só disponibilizam imenso conteúdo educativo, como também prestam um dos melhores serviços de intermediação do país.
Se já ouviste falar do quão bom o serviço é para o crédito à habitação, está na altura de os contactares para te ajudarem a encontrar o melhor seguro de saúde para ti e para os teus.
É um serviço gratuito (é a seguradora que paga a comissão de intermediação) e eles são peritos em encontrar ofertas que podem levar até uma redução de 40% na mensalidade paga! Que dizem?
Ok, agora vamos a fundo sobre como pensar em proteger a nossa saúde, começando com os tão famosos seguros de saúde.
O que são seguros de saúde?
Cada vez mais pessoas procuram subscrever seguros de saúde e há mais empresas a oferecer o mesmo como benefício de trabalho.
Há alguns conceitos que deves conhecer quando contratas um seguro, especialmente de saúde:
Apólice: é o contrato de seguro que é celebrado entre a seguradora e o tomador do seguro.
Seguradora: empresa que comercializa seguros e está a celebrar um contrato com o tomador do seguro.
Tomador do seguro: é a pessoa responsável pela apólice e pelo pagamento da mesma. A tua empresa pode ser o tomador de seguro.
Pessoa segura: é a pessoa que beneficia do seguro de saúde (a pessoa segura e o tomador do seguro podem ser a mesma pessoa ou um dos pais pode ser o tomador do seguro e a filha é a pessoa segura).
Co-pagamento: é quando uma pessoa apenas paga uma parte da despesa. A outra parte é para pela seguradora diretamente ao prestador de saúde.
Sinistro: é um incidente, que se comunica à seguradora para o seguro ser ativado e com sucesso haver uma indemnização.
Cobertura: é a proteção que uma pessoa segura tem em determinadas situações
Capital: é o valor assegurado. Cada cobertura costuma ter um capital limitado que é coberto e que se for esgotado só volta a estar coberto na anuidade seguinte.
Exclusões: são as situações em que se acontecerem a seguradora não tem de pagar qualquer compensação. Ou seja, são as situações nas quais não estás coberto pelo seguro.
Franquia: é um valor que tens de pagar quando acontece um sinistro. Imagina que tens um sinistro que te deve uma indemnização de 3000 euros. Se a franquia for 500 euros, a pessoa segura ou o tomador pagará os 500 euros e a seguradora terá de cobrir o resto.
Período de carência: geralmente, as coberturas ficam ativas no início do contrato do seguro. Contudo, há coberturas que podem ter períodos de carência, em que tens de esperar um determinado número de dias e só depois é que a cobertura fica ativa. Nos seguros de saúde, geralmente há períodos de carência de 90 dias antes que possas começar a ir a consultas ou fazer exames.
O que um seguro de saúde te dá?
A grande vantagem dos seguros é mesmo teres uma ferramenta para lidar com situações imprevistas. Há eventos como doenças graves e internamentos que incluem hospitalizações e tratamentos muito custosos e podem disromper a tua vida financeira. Neste casos é fundamental ter um seguro.
No fundo, estás a pagar algumas centenas de euros por ano para que, caso um dia aconteça algo de grave, consegues ter dinheiro para lidar com a situação.
Sabemos que um sistema de saúde pública dá resposta a estas situações, mas os tempo de espera atuais preocupam as pessoas, aumentando a procura de apólices de seguros.
E se fizesse um plano de saúde?
Já um plano de saúde podes ter de pagar uma mensalidade e tens acesso a um conjunto de serviços pagando um valor fixo por consulta, exame ou tratamento. Podes ainda ter acesso a uma tabela de preços exclusiva por teres esse plano.
No fundo, tens uma mensalidade menor, pagas mais por serviço, mas é transparente os serviços a que podes recorrer.
Por exemplo, eu tenho um plano de saúde para consultas de dentista e higiene oral. Pago uma anuidade e tenho acesso a uma tabela de preços. Quando vou ao dentista já sei que vou pagar um valor para determinado tratamento.
Dá-me flexibilidade e pode ser utilizado em diferentes entidades.
Diferenças e vantagens de cada um
O seguro de saúde, tal como o nome indica, estás assegurado em caso de sinistros e outras situações. Já um plano de saúde não estás assegurado, mas tens acesso a um preço mais simpático para os atos médicos, exames, tratamentos, etc.
Um seguro de saúde geralmente é mais caro que um plano de saúde. E um plano de saúde pode ser mais adequado a quem recorre a poucos tratamentos (e ainda bem!)
Uma das desvantagens dos seguros é que podes ter exclusões e a idade pode jogar a teu favor. Algumas apólices indicam que se subscreveres depois dos 55 anos, só terás seguro até aos 70 anos. Se o fizeres antes, tens um seguro até ao resto da vida. Por isso, fazer um seguro de saúde cedo, mesmo que seja aos 20 ou 30 anos, pode fazer a diferença.
Já num plano de saúde, não precisas de preencher um questionário, não tem exclusões e possivelmente oferece uma alternativa a ter acesso a tratamentos por um valor abaixo do valor tabelado.
Qual a melhor escolha? Depende da tua saúde e da altura de vida em que te encontras.
Se vais pensar engravidar, deves ter um seguro de saúde mais cedo, pois o período de carência para um parto são geralmente 365 dias (consulta sempre as condições da tua apólice). Se pensas que não vais recorrer a muitos tratamentos, faz um plano de saúde para teres mais opções.
Então mas…no meio disto tudo, onde fica o subsistema de saúde?
Na oferta pública, não podemos esquecer que os cuidados de acesso à saúde são regulados pelo Governo e portanto medidas políticas podem afetar a tua vida.
Quando se fala sobre o sistema nacional de saúde há outro tópico que é levantado que é um subsistema de saúde.
Não é um seguro e também não é um plano. É um ecossistema que tem clientes (pessoas que querem comprar serviços de saúde) e prestadores de serviços (entidades e médicos).
Imagina que pertences a um clube de Padel. Se vais alugar um campo, pagas 10 euros. Mas se fores sócio daquele clube só pagas 8 euros. O mesmo acontece na saúde: se fazes parte de um determinado subsistema de saúde, podes pagar menos pelas tuas consultas, exames e tratamentos. Se não fazes parte, possivelmente pagas o valor de tabela.
Um sistema bem conhecido em Portugal é a ADSE - ou Instituto Público de Gestão Participada. Até ao momento só está disponível para funcionários públicos e os seus descendentes. Cada funcionário público desconta uma percentagem do ordenado mensal para poder ter acesso.
Há várias vantagens num subsistema como a ADSE:
Não tem exclusões;
Funciona no modelo de co-pagamento;
Os funcionários públicos descontam uma parte do ordenado todos os meses para terem acesso;
Os valores de consultas, exames e tratamentos, em muitos casos, podem ser inferiores aos valores que pagas num seguro de saúde;
É bom para reformados do sector público, pois continuam a ter acesso à rede;
Os descendentes de trabalhadores do sector público podem ter o seu cartão ADSE.
Última nota: para os cidadãos da União Europeia ainda existe o cartão de saúde europeu, que é gratuito e permite-te obter cuidados de saúde fora do teu país. Vale a pena pedir online.
Como escolher? 🩺
Seguro, plano, subsistema ou ter cuidados de saúde públicos: como fazer uma escolha?
O primeiro passo é olhares para a tua própria saúde e conheceres-te a ti mesmo.
Cada pessoa é um mundo e há quem tenha de ter acesso a cuidados médicos frequentemente (doenças auto-imunes, problemas de pele, etc); e outros que fazendo check-ups conseguem obter a ajuda de que precisam.
Depois, olha para as soluções disponíveis no mercado, consulta preços e vê o que melhor se adequa à tua vida:
Se já tens acesso a um subsistema de saúde e contribuis para o mesmo → fica com o subsistema, pois pode-te acompanhar para o resto da vida.
Se queres cobrir grandes riscos que podem virar a vida do avesso mesmo sabendo que pode nunca vir a acontecer → compra uma proteção, ou seja, um bom seguro de saúde.
És uma pessoa que tem consultas já planeadas e queres obter um desconto sobre as mesmas → talvez um plano de saúde seja o suficiente para ti.
Tens médico de família no sistema nacional de saúde, adaptas-te bem a maiores e menores demoras na marcação de atos médicos, e os teus problemas atuais são transitórios → então a solução é continuar a ir ao centro de saúde e não precisas de gastar dinheiro em mais nada.
Se a tua carteira permitir, podes ainda ter soluções mistas, como ter um seguro de saúde para possíveis hospitalizações e um plano de saúde.
Conclusão
Este artigo não é um incentivo para comprares alguma subscrição. Se consegues ter todos os cuidados de saúde com o teu médico de família no teu centro de saúde mais próximo, fica com ele!
O que é importante é saberes qual a melhor forma de obteres cuidados de saúde de forma prática e rápida considerando a tua saúde.
Trabalho de casa
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Para quem já tem seguro de saúde, revê a apólice e as condições para veres se está adequado às tuas necessidades.